Papiergeld Argentiniens

Die Französische Revolution und der Amerikanische Unabhängigkeitskrieg wirkten sich auch in Zentral- und Südamerika aus. Zahlreiche Unabhängigkeitsbewegungen entstanden, so auch in Argentinien, das seit dem 16. Jahrhundert von Spanien beherrscht wurde.

Nach der Unabhängigkeit Argentiniens im Jahr 1816 wurde zunächst kein einheitlicher Staat gebildet. Vielmehr war es eine Föderation, in der die Provinzen de facto unabhängige Staaten waren. Das spiegelt sich auch im Geldwesen wieder.
Jede Provinz emittierte eigene staatliche Ausgaben, daneben existierten noch zahlreiche private Notenbanken. Es gab mehrere Versuche ein für ganz Argentinien gültiges Papiergeld einzuführen, die alle scheiterten. So wurde 1826 eine zentrale Notenbank, der Banco Nacional, gegründet und schon wenige Jahre später wieder geschlossen. Zur Vereinheitlichung des unübersichtlichen Geldwesens wurde 1887 per Gesetz ein Garantiebanksystem errichtet. Zahlreiche Banken schlossen sich diesem an und gaben einheitliche Noten aus, die sich nur durch den Banknamen und die Unterschriften unterscheiden.

Die Gründung der Republik Argentinien 1853 war der erste Schritt zu einem zentralen Geldwesen. Mit der Einführung des Peso Moneda Nacional als einheitliche und goldgebundene Währung 1881 wurde eine weitere wichtige Weiche gestellt. Ein weiterer Schritt war die Schaffung einer Zentralbank. Der schon 1872 errichtete Banco Nacional übernahm diese Funktion. Er wurde allerdings 1891 geschlossen und durch den Banco de la Nación Argentina ersetzt. Zusätzlich fungierte die Caja de Conversión als Emissionsinstitut. Schließlich übernahm der 1935 errichtete Banco Central de la República Argentina die Funktion als Zentralbank. Bis heute ist er die zentrale Notenbank Argentiniens.

>> Diese Sammlung ist ein Teil der Sammlung "Papiergeld Lateinamerikas und der Karibik" im Bestand der Giesecke+Devrient Stiftung Geldscheinsammlung.

Versión en español

Papel moneda de Argentina

La Revolución Francesa y la Guerra de Independencia de los Estados Unidos también repercutieron en América Central y Sudamérica. Surgieron numerosos movimientos independentistas, también en Argentina, que había estado dominada por España desde el siglo XVI.

Tras la independencia de Argentina en 1816, en un principio no se formó un Estado unificado. Se trató más bien de una federación en la que las provincias eran de facto Estados independientes. Esto también se refleja en el sistema monetario.

Cada provincia contaba con sus propias emisiones estatales, y además había numerosos bancos emisores privados. Hubo varios intentos de introducir un papel moneda válido para toda Argentina, pero todos ellos fracasaron. En 1826 se fundó un banco emisor central, el Banco Nacional, que se cerró pocos años después. Para unificar el complejo sistema monetario, en 1887 se estableció por ley un sistema de bancos de garantía. Numerosos bancos se adhirieron a este sistema y emitieron billetes uniformes que solo se diferenciaban por el nombre del banco y las firmas.

La fundación de la República Argentina en 1853 supuso el primer paso hacia un sistema monetario central. Con la adopción del Peso Moneda Nacional como moneda única e indicada en oro en 1881, se dio otro paso importante. Un paso más fue la creación de un banco central. El Banco Nacional, creado ya en 1872, asumió esta función. Sin embargo, se cerró en 1891 y fue sustituido por el Banco de la Nación Argentina. Además, la Caja de Conversión funcionaba como institución emisora. Finalmente, el Banco Central de la República Argentina, creado en 1935, asumió la función de banco central. A día de hoy, sigue siendo el banco emisor central de Argentina.

>> Esta colección forma parte de la colección "Papel moneda de América Latina y el Caribe" de los fondos de la Giesecke+Devrient Stiftung Geldscheinsammlung.

Versão em português

Papel-moeda da Argentina

A Revolução Francesa e a Guerra de Independência dos Estados Unidos também tiveram repercussões para a América Central e do Sul. Surgiram numerosos movimentos independentistas, inclusive na Argentina, que era dominada pela Espanha desde o século XVI.

Após a independência da Argentina, em 1816, não foi logo formado um estado unificado. Primeiro, foi criada uma federação na qual as províncias eram, na prática, estados independentes. Uma organização territorial que também se refletiu no sistema monetário.

Cada província tinha as suas próprias emissões estaduais, e havia também inúmeros bancos emitentes privados. Foram várias as tentativas de introduzir um papel-moeda válido para toda a Argentina, mas todas elas falharam. Assim, em 1826, acabou por ser fundado um banco emitente central, o Banco Nacional, que viria a fechar novamente, apenas alguns anos depois. Para uniformizar o confuso sistema monetário, foi estabelecido por lei, em 1887, um sistema bancário de garantia. Um grande número de bancos aderiu ao sistema e emitiu notas uniformes, que apenas se distinguiam pelo nome do banco e pelas assinaturas.

A fundação da República da Argentina, em 1853, foi o primeiro passo em direção a um sistema monetário centralizado. A introdução do Peso Moneda Nacional como moeda única e vinculada ao ouro, em 1881, constituiu mais um avanço. Outro passo foi a criação de um banco central. Assumiu esta função o Banco Nacional, que fora criado já em 1872. No entanto, foi encerrado em 1891 e substituído pelo Banco de la Nación Argentina. Adicionalmente, a Caja de Conversión operava como instituição emitente. Por fim, foi a vez do Banco Central de la República Argentina, criado em 1935, de assumir a função de banco central. Até hoje, continua a ser o banco emitente central da Argentina.

>> Esta colecção faz parte da colecção "Papel-moeda da América Latina e das Caraíbas" nas explorações da Giesecke+Devrient Stiftung Geldscheinsammlung.