Papiergeld Brasiliens

Die Französische Revolution und der Amerikanische Unabhängigkeitskrieg wirkten sich auch in Zentral- und Südamerika aus. Zahlreiche Unabhängigkeitsbewegungen entstanden – so auch in Brasilien, das seit dem 16. Jahrhundert eine Kolonie des Königreichs Portugal war. Noch in der Kolonialzeit erfolgte die erste Papiergeldausgabe. In der Stadt Tejuco, heute Diamantina, befand sich eine der wichtigsten Abbaustätten für Diamanten. Die dortige Verwaltung gab ab 1770 Quittungen für Diamanten aus, die in Gold einlösbar waren.

1822 erreichte die Kolonie Brasilien die Unabhängigkeit von Portugal und wurde zum Kaiserreich. Das Kaiserreich Brasilien bestand von 1822 bis 1889. In dieser Zeit gab der Staat selbst Papiergeld aus, als ausführende Stelle wurde der Thesouro Nacional bestimmt. Eine erste Emission erfolgte 1833, viele weitere kamen hinzu, teilweise in sehr hohen Mengen. Das zog immer wieder Inflation und Geldentwertung nach sich. Neben dem Thesouro Nacional existierten noch zahlreiche private Notenbanken. So wurden 1838 der Banco Comercial oder 1851 der Banco do Brasil gegründet.

Nach dem Sturz des Kaisers Dom Pedro II. (1825-1891, reg. 1831-1889) und der Errichtung der Republik im Jahr 1889 gab der Staat weiterhin Geldscheine aus. Den bereits bestehenden Notenbanken hingegen wurde das Emissionsrecht entzogen. Im Jahr 1923 wurden Pläne zur Wiederrichtung einer Notenbank verwirklicht. Der Banco do Brasil erhielt per Gesetz die Funktion einer Zentralnotenbank. Daneben gab es aber weiterhin Geldscheinausgaben durch den Staat. Wegen Wirtschaftskrisen und Inflation erfolgte 1942 eine Währungsumstellung. Der Cruzeiro löste den seit 1690 gebräuchlichen Real als Währung ab. Im Jahr 1964 wurde der Banco Central do Brasil gegründet und übernahm damit die Funktion als Zentralnotenbank, die er bis heute ausübt.

>> Diese Sammlung ist ein Teil der Sammlung "Papiergeld Lateinamerikas und der Karibik" im Bestand der Giesecke+Devrient Stiftung Geldscheinsammlung.

Versión en español

Papel moneda de Brasil

La Revolución Francesa y la Guerra de Independencia de los Estados Unidos se dejaron notar también en América Central y Sudamérica. Surgieron numerosos movimientos independentistas, también en Brasil, que había sido una colonia del Reino de Portugal desde el siglo XVI. La primera emisión de papel moneda tuvo lugar en la época colonial. En la ciudad de Tejuco, la actual Diamantina, se encontraba uno de los más importantes yacimientos de diamantes. En 1770, la administración local empezó a emitir recibos de diamantes que se podían canjear por oro.

En 1822, la colonia de Brasil logró la independencia de Portugal y se convirtió en un imperio. El Imperio de Brasil existió desde 1822 hasta 1889. Durante este periodo, el propio Estado emitía papel moneda, con el Thesouro Nacional designado como entidad ejecutora. En 1833 se realizó una primera emisión, a la que siguieron muchas otras, algunas en cantidades muy elevadas. Esto tuvo como consecuencia una inflación recurrente y devaluaciones de moneda. Además del Thesouro Nacional, existían numerosos bancos emisores privados. Entre otros, el Banco Comercial se fundó en 1838 y el Banco do Brasil en 1851.

Tras el derrocamiento del emperador Pedro II (1825-1891, reinado 1831-1889) y la instauración de la República en 1889, el Estado siguió emitiendo billetes. En cambio, los bancos emisores ya existentes fueron privados del derecho de emisión. En 1923, se hicieron realidad los planes de restablecer un banco central. El Banco do Brasil recibió por ley la función de banco emisor central. Además, el Estado siguió emitiendo de forma paralela. Debido a las crisis económicas y a la inflación, en 1942 se produjo un cambio de moneda. El cruzeiro sustituyó al real, en curso desde 1690. En 1964 se fundó el Banco Central do Brasil, que asumió la función de banco emisor central, que sigue desempeñando en la actualidad.

>> Esta colección forma parte de la colección "Papel moneda de América Latina y el Caribe" de los fondos de la Giesecke+Devrient Stiftung Geldscheinsammlung.

Versão em português

Papel-moeda do Brasil

A Revolução Francesa e a Guerra de Independência dos Estados Unidos também tiveram repercussões para a América Central e do Sul. Surgiram numerosos movimentos independentistas, inclusive no Brasil, que era uma colónia do reino de Portugal desde o século XVI. A primeira emissão de papel-moeda ocorreu ainda durante o tempo colonial. Em Tejuco, uma cidade que atualmente se chama Diamantina, existia um dos mais importantes arraiais de exploração de diamantes. A partir de 1770, a administração local passou a emitir recibos pelos diamantes entregues, que podiam ser trocados por ouro.

Em 1822, a colónia Brasil alcançou a independência de Portugal e tornou-se num reino imperial. O Reino Imperial do Brasil durou de 1822 até 1889. Neste período, o próprio Estado emitiu papel-moeda, determinando que a entidade instrumental seria o Thesouro Nacional. A primeira emissão ocorreu em 1833. Muitas outras se seguiram, por vezes, em quantidades muito elevadas. Tal política provocou fenómenos recorrentes de inflação e depreciação monetária. Para além do Thesouro Nacional, também existia um grande número de bancos emissores privados. Entre eles, o Banco Comercial, fundado em 1838, ou o Banco do Brasil, fundado em 1851.

Depois da destituição do imperador Dom Pedro II (1825-1891, gov. 1831-1889) e da instauração da república em 1889, o Estado continuou a emitir papel-moeda. Mas os bancos emissores já existentes perderam o direito de emissão. Em 1923, concretizaram-se os planos para a reinstituição de um banco emissor. O Banco do Brasil recebeu por decreto-lei a função de banco emissor central. No entanto, o Estado continuou a emitir papel-moeda em paralelo. Na sequência de crises económicas e da inflação, foi operada uma conversão monetária em 1942. O Cruzeiro veio substituir o Real, que já existia desde 1690, como moeda oficial. Em 1964, foi fundado o Banco Central do Brasil, com a função de banco emissor central, que continua a deter até hoje.

>> Esta colecção faz parte da colecção "Papel-moeda da América Latina e das Caraíbas" nas explorações da Giesecke+Devrient Stiftung Geldscheinsammlung.