Papiergeld Perus

Erst durch die Expedition des argentinischen Generals José Francisco de San Martín (1778-1850) konnte sich Peru von Spanien lossagen und am 28. Juli 1821 seine Unabhängigkeitserklärung verabschieden. Der 1822 gegründete Banco de Lima emittierte bereits im Gründungsjahr eigene Noten. Die nachfolgenden Jahrzehnte waren von Bürgerkriegen und Instabilität geprägt. Eine ökonomische und politische Stabilisierung konnte in den frühen 1840er Jahren durch den Export von Guano (Exkremente der Seevögel der Küste) als Dünger nach ganz Europa erreicht werden. Die Einnahmen aus diesem nunmehr wichtigsten Exportgut Perus verringerte nicht nur die Abgabenlast für die Bevölkerung, die bisher zur Finanzierung der Staatsausgaben aufgewendet werden musste, sondern konnte auch zur Modernisierung der staatlichen (Wirtschafts-)Verwaltung eingesetzt werden. Im Zuge dessen wurden am 30. September 1879 auch die ersten Staatsnoten ausgegeben. Diese verloren im Verlauf des gegen Chile geführten Salpeterkrieges (1879-1884) jedoch stark an Wert. An den Folgen der Niederlage im Salpeterkrieg hatte Peru wirtschaftlich noch die nächsten 20 Jahre zu kämpfen. Mit dem beginnenden 20. Jahrhundert änderte sich die Wirtschaftsstruktur Perus. Neue Erzeugnisse kamen hinzu, der Abbau von Kupfer löste zunehmend den Silberbergbau ab und in der Landwirtschaft gewann Kautschuk als Exportgut zunehmend an Bedeutung. In der Zeit nach dem ersten Weltkrieg entwickelte sich der Wechselkurs für Peru ungünstig, was am 9. März 1922 zur Gründung des Banco de Reserva del Perú als zentraler Notenbank führte.

>> Diese Sammlung ist ein Teil der Sammlung "Papiergeld Lateinamerikas und der Karibik" im Bestand der Giesecke+Devrient Stiftung Geldscheinsammlung.

Versión en español

Papel moneda de Perú

La expedición del general argentino José Francisco de San Martín (1778-1850) permitió a Perú separarse de España y aprobar su declaración de independencia el 28 de julio de 1821. El Banco de Lima, fundado en 1822, emitió ya sus propios billetes el año de su fundación. Las décadas siguientes estuvieron marcadas por las guerras civiles y la inestabilidad. A principios de la década de 1840 se consiguió una estabilización económica y política gracias a la exportación de guano (excrementos de las aves marinas de la costa) como abono a toda Europa. Los ingresos procedentes de este producto de exportación, a partir de entonces el más importante de Perú, no solo redujeron la carga tributaria de la población, que antes tenía que destinarse a financiar los gastos del Estado, sino que también se utilizaron para modernizar la administración (económica) del Estado. En el curso de esa modernización, también se emitieron los primeros billetes estatales el 30 de septiembre de 1879, pero perdieron gran parte de su valor durante la Guerra del Pacífico (1879-1884), que enfrentó a Perú con Chile. Perú siguió lidiando otros 20 años con las consecuencias económicas de la derrota en la Guerra del Pacífico. A principios del siglo XX, la estructura económica de Perú cambió. Se añadieron nuevos productos, la minería del cobre fue sustituyendo a la de la plata y en la agricultura el caucho adquirió cada vez más importancia como producto de exportación. En el periodo posterior a la Primera Guerra Mundial, el tipo de cambio evolucionó de forma desfavorable para Perú, lo que llevó a la fundación del Banco de Reserva del Perú como banco emisor central el 9 de marzo de 1922.

>> Esta colección forma parte de la colección "Papel moneda de América Latina y el Caribe" de los fondos de la Giesecke+Devrient Stiftung Geldscheinsammlung.

Versão em português

Papel-moeda do Peru

Foi apenas graças à expedição do general argentino José Francisco de San Martín (1778-1850) que o Peru se conseguiu libertar do domínio espanhol e declarar a sua independência a 28 de julho de 1821. O Banco de Lima, fundado em 1822, começou a emitir notas próprias logo no ano da sua fundação. As décadas que se seguiram foram marcadas por guerras civis e instabilidade. A estabilidade económica e política foi conseguida no início da década de 1840, através da exportação do adubo guano (excrementos das aves marinhas que habitam a costa peruana) para toda a Europa. As receitas obtidas graças a este produto de exportação – o mais importante da nação peruana – não só permitiram reduzir a carga fiscal da população, cujo valor tinha sido usado para financiar as despesas do estado, como também pôde servir para modernizar a gestão (económica) estatal. No seguimento disto, o Estado também começou a emitir as primeiras notas bancárias a 30 de setembro de 1879. No entanto, estas perderam muito valor com o decorrer da Guerra do Pacífico (1879-1884) contra o Chile. As consequências da derrota na Guerra do Pacífico fizeram-se sentir no panorama económico do Peru ao longo dos 20 anos que se seguiram. No início do século XX, a estrutura económica do Peru começou a mudar. Começaram a ser exploradas outras matérias, tal como a mineração de cobre, que veio substituir gradualmente a mineração de prata. Na agricultura, o caucho foi ganhando cada vez mais importância como bem de exportação. No período posterior à Primeira Guerra Mundial, a taxa de câmbio desenvolveu-se de uma forma pouco vantajosa para o Peru, o que motivou a fundação do banco emissor central Banco de Reserva del Perú, a 9 de março de 1922.

>> Esta colecção faz parte da colecção "Papel-moeda da América Latina e das Caraíbas" nas explorações da Giesecke+Devrient Stiftung Geldscheinsammlung.